quinta-feira, dezembro 14, 2006

De Vanguarda

Até que ponto os públicos da arte devem aceitar sofrimento auto-infligido e morte nos palcos?
A quebra dos limites deve ser o motor e o objectivo do espectáculo?

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Arte urbana

Adoro estas mensagens misteriosas perdidas na cidade, o sentido é oculto, apenas para alguns. Dá-me imensa vontade de andar uns dias junto destas tribos e descobrir os significados e modos de vida. Andamos agarrados à infância? ou apenas o autor?

De Lisboa com Amor

*co-produção com JJ
Para a Vó Lai, que ganhou mais uma neta!

hoje...

andei a 130 km/h na IC2........e soube bem!

Hoje é dia de grande orgulho aqui da mana! A Mafarrico vai abrir as portas ainda antes do Natal! A loja está a ficar linda linda, mesmo com a cara da manita!
Parabénnnnnnnnnnnnnnnnnnnns!
Vejam AQUI!


quinta-feira, dezembro 07, 2006

DeTrás dos Montes

....eu vi
gente forte e corajosa,
eu vi
colinas e montes,
a natureza no seu esplendor poderio,
que os desafia a cada dia,
e em cada vindíma,


agora vou esfumaçar um bocadito e volto amanhã...

Duas horas de Rei Lear.
Não é entretenimento, por isso não nos diverte. Faz-nos pensar, como na Alegoria da Caverna confronta-nos com algo diferente do que estamos habituados, surge a dúvida, questionamo-nos e é precisamente aí, nesse ponto, que aprendemos, que o conhecimento advém.
O rei está velho. O rei está louco. E se de loucura é enfermo, é de traição que sofre, de suas filhas mais velhas.
A peça mostra-nos o sofrimento e a angústia crescente de um Rei, e o seu descanso na morte.
A linguagem Shakesperiana é para ser lida em inglês, Anton saboreava cada palavra ao proferi-las, e nós deliciados surviamos dele, e por isso, mesmo sendo a minha primeira peça bilingue, sou apologista aquando a mis-en-céne dos trabalhos do mesmo autor.
Trabalho árduo destes dois actores, física e emocionalmente, o mesmo digo a quem se deixou levar pela peça e as suas questões.
Bom, deixo estas notas soltas, amanhã continuo que são três da manhã....