quarta-feira, novembro 30, 2005

Christmas Wishlist!

Simple Chic Book


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Zakka & Wear


ISBN: 4579110293
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Basta Café!

Há muito tempo que não descobria uma pérola como este bar. Fica na Rua D. Estefânia 175, mais precisamente na Casa dos Dias da Água, património da Sensurround.
A casa é uma preciosidade, traça antiga, mas muito bem conservada, as paredes e acabamentos são ao estilo Arte Nova em madeira maçiça talhada e papel de parede veludo encarnado, o resultado é um ambiente cinematográfico e bastante acolhedor. Como se não bastasse a cereja em cima do bolo é o jardim por detrás do bar com árvores centenárias e calçada portuguesa, um jardim Lisboeta pois então, que para as tardes e noites quentes de Verão será perfeito. O atendimento é excelente e a comida nem se fala, mas se querem apenas beber alguma coisa experimentem o capuccino que é divinal. Quanto à musica, o som complementa perfeitamente o conceito deste espaço, conhecia a playlist todinha, este será o meu "spot" de eleição para durar tenho a certeza disso...

terça-feira, novembro 29, 2005

Yesterday's recipes!

Quiche de alhos françês, milho e cebola com noz moscada e pimenta! E, claro um bom vinho a acompanhar!
Estou muito doméstica...é de estranhar...

sexta-feira, novembro 25, 2005

Para o meu outro

Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe

Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou

Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau

Carlos T
Martinique, 1972

Bocskay-tér, Budapest, 1914


Expliquem-me como é que uma pessoa que nasceu onde existia pouco ou nada, consegue tirar estas fotografias... André Kertész, considerado um dos melhores fotógrafos do século passado. Viveu duas guerras, viu a destruição e a reconstrução dos mundos e das pessoas, e indubitavelmente, com "a sensibilidade modernista europeia", registou as grandes mudanças de um século de extremos (Hobbsbawn) captando momentos.


Linch começou aqui:

Satiric Dancer, 1926

segunda-feira, novembro 21, 2005

Próxima Lenda

quinta-feira, novembro 17, 2005


Visto.
Percebo agora porque afirmam ser este o mais Belo filme.
Se tão díficil será fazer um filme optimista, uma apologia ao amor e à felicidade, podemos então dizer que esta é uma obra prima, em que os actores foram uma benção.


A frase do filme:
"Nunca perdi a esperança, já conheço as marés, dei a volta ao promontório..."

segunda-feira, novembro 14, 2005

J. D. Salinger

Nove noites, nove cabeceiras necessárias para ler Nove Contos de Salinger.

O melhor: conhecem-se as personagens não pelas descrições mas pelos diálogos e as acções. Acho fabuloso um escritor não fazer uso extenso de descrições, existem muitos que dependem delas para quase tudo.

Estes pequenos contos que devoramos sem dar conta do tempo, fazem-me lembrar as crónicas semanais de Lobo Antunes, principalmente pela nostalgia das coisas pueris admirada na primeira pessoa como em O Homem Gargalhada. Assim como na subtileza dos diálogos, e as tão sui géneris personagens que passam a viver no nosso imaginário quão extraordinário se torna a sua paulatina descoberta.

Os contos, po
demos afirmar, têm uma curta duração, mas não desaparecem tão rapidamente da nossa memória, porque não há lugar a um final que encerre uma história ou a vida dos que a protagonizam, a história mantém-se em aberto, no nosso imaginário as possibilidades são imensas, e conclusões, essas também são deixadas em aberto para nós as escrutinarmos.
Não existe um padrão de ínicio, meio e fim. Estes contos, são como uma memória fotográfica como que isolada mas com um intrínseco sentido da continuidade da vida e da realidade, e por isso da sua exterioridade e anterioridade relativamente ao autor. As personagens e o desenrolar da história não dependem do autor, estes existem de forma autónoma, já existiam e continuarão a existir sem a sua presença. É aqui, que observamos o talento do criador, e também a sua humildade perante a realidade, a beleza está nela, a obra é maior, ultrapassa aquele por quem foi criada.


As personagens e a suas histórias continuam sem a nossa presença, sem que conheçamos um final, não existe a pretensão de uma moral da história. Não existem juízos de valor ou de facto.

Admiro a quem não tem pretensões, quem é humilde, a quem não vê a história apenas como um futuro tangível de deixar a marca.
O futuro para os escritores são os leitores, a marca deixam-me as personagens das histórias que leio e não os seus criadores.
Esta é para ti Saramago.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Peter Nordahl Trio

Por mais anos que passem continuo a adorar Plaintive Rumba em Back to Earth. Fico num daqueles estados, em que independentemente daquilo que esteja a fazer ou quem quer que esteja a conversar, entro automaticamente em estado contemplativo. A faixa está tão bem conseguida que me acho na obrigação de a escutar com toda a atenção e sentidos. O baixo, o piano...excelente. Começa com uma melodia quase infantil de tão simples para logo então apresentar uma mestria na confluência complexa de apenas três instrumentos mas que constroem na perfeição uma composição soberba.
É das únicas composições que me faz recuar quando afirmo a minha preferência por Jazz Vocal, a par com as obras de Davis e Ellington.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Á lampiões!.....

Porto



Gaia

E esse teu ar grave e sério
No rosto de cantario
Que nos oculta o mistério
Nessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado
Nesse timbre pardacento

Nesse jeito fechado

De quem mói o sentimento


E é sempre a primeira vez

Em cada regresso a casa

Rever-te nessa altivez

De milhafre ferido na asa....

P.S. A quem foi combinado ir ao Porto, não se descombina, o facto é que foi decidido com os Ferreira Jorge às cinco da manhã de sábado a viagem, e não sei como, passado seis horas lá estavamos!